domingo, 7 de junho de 2015

A POLÍCIA DE TRÂNSITO DA MINHA PANELA
Já lá se vão anos de muita tolerância egótica selvagem que carrego nas bujingangas do meu selvagem abimopeto.
No início, a luta era titânica, sobretudo aquela luta de falar o português do irmão Luís Vaz de Camões, no sentido de mostrar uma certa idoneidade linguística a estúpudez putrefácica de um regulador de trânsito que felizmente tem o dever de CONGESTIONAR sempre o caótico trafêgo da minha panela...
Ordena que se pare três a dez veículos, nas curvas, antes dos 50 metros, os azulinhos corruptos estão sempre munidos de justiça por isso pararem só para confirmarem a guita justimerda, basta que passe um Polícia, efectivo das FAA, Bombeiros e outros, carregando de Infracções odiundas, basta bater uma Continência, estava tudo resolvido e Talvez regulado.
Nesta minha panela, onde vale mais o Compadrio, o familiarismo, o coleguismo o matumbismo, o Policísmo, o Faaísmo, deixa-me satisfeito de revolta.
Tornei-me fiel, dirigindo-me a uma igreja no sentido de ver os meus pecados e ver se as minhas maléficas interpretações, sejam moldadas, graças a Deus, encontrei a Igreja cujo nome é TULUMUÃ.
Mas, não aguentei, tornei-me sapador, vereador em ver a boca -esquadra a funcionar mas, nada.
Puxas!
É alegrante ver um agente regulador a a mandar parquear o Carro por caducidade do verbete de um carro que saia da oficina cujo verbete está a espera do respectivo livrete há 10 anos; ver argumentos de homens a serem pisoteados pelo dinheiro; ver o senhor polícia a mandar-te parar e dizer que o teu carro é podre; ouvir do senhor polícia:tu és burro; entender que o senhor polícia não entendeu o Código de Estrada; Saber que um verbete vencido dá lugar a multa; saber que o senhor polícia me vê com o binóculo da idiotíce; saber que a Universidade para o Polícia é a trincheira de malefudicência, enfim, saber que o senhor agente é um Deus cego e mudo mas, fala...
Decidi, passar a Usar o meu Umbundo, Lwimbi e um pouco o Tchokwe, para ver se sou ouvido, nada!
Resolvi apostar no direito do silêncio por causa do trâuma que carrego Há 10 anos, sou visto como lumpene, me aplicando o Art. 4 do C.E.Ulala.
Ainda assim, para me passarem a tal multa, já que sou sempre o primeiro a ser Autuado, acabo em último, Risos!
A bondade, humana criada por JAH, vê-se agastada, saturada, pisoteiada, estuprada, maculada,aberrada,emprestada,agredida, por causa do uso da Força.
Tornei-me coelho do polícia, porque sei que Ele fala, mas, é surdo, mudo e chefe. Porque não tenho tostões, torno-me fugitivo, pois por ser chefe, a legalidade ou ilegalidade tem valor algum... O valor está no trocado, no Bolso, e porque já sou conhecido... Sou agarrado, ambi, cafocolista, continuarei aqui, no P.P.
Mas, o bexigoso social não pará, tem discípulo...
Resolvo viver com o mundo dos Poetas mas, por estar neste País Panela, ainda assim macúlas, nascem dia pós dia...
No Polícia do País Panela.!
-------------------------------------------OBS: Nesta nova série de crónicas, intitulada Yômbwa, não admitimos gostos ou likes, nós não ficamos triste se não comentares, aliás, os factos são singulares,se te identificamos é porque não estás no País Panela! Sabemos que gostas de ler, não foste viver com o Polícia Panela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário