sexta-feira, 20 de outubro de 2017

UM ZACARIAS


No caminhar da vida, que, segundo lendas, foi sempre difícil, encontramos lendas insubstituíveis, que fazem a órbita da vida girar sem parar.
Lendas, que giram na Circunferência inexistente com vocábulos soltos em prol de uma justiça sem justiça.
A órbita faz com que não haja tempo para a segmentação. Da batalha, vários mundos se conquistaram. Da certeza, vários verbos se conjugaram. Da fragrância vários odores se formaram.
Formados para a continuidade selectiva de um crépusculo vendado, contemporâneo de Ageu, chamado para despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo. Do inferno, ruge resgando a maldade, criada pela profecia pregada na madrugada sem fim. O também profeta das tribos de Judá, o décimo primeiro profeta dos doze profetas menores, visto na Bíblia, carrega o florir esperado pela jovem esperançosa moradora da haste facebookana.
Espalhando na clareza a escuridão no claro, fazendo Renascer o Preto Castício, cheio de Banga . Criando a Circunferência imaginaria na realidade do mundo ofuscante.
Trazendo a notícia nocturna na madrugada carregada de óvulos fecundantes na galáxia do aquém. Recriando o suspiro do governante viajante na armadura do sabor.
Oi Preto? Fala meu Jovem, carregando enunciados, provados pela polémica do cachoeiro viajante…
 Fala ó preto!
-   Calma meu jovem ainda é cedo;
- O que significa isso?
- Meu jovem não posso falar agora…
Anunciando a verdejante intenção e sorrida pela notícia áspera na profundeza do arquivo decente da formo praia Morena. Calculando o exercício da linguística messiânica, porque anunciara a vinda do Messias, na contemplação mórbida pelo lobitanga da banga.
Proactivo com o mundo ciente da rendição ao bem, voa na hipotenusa desenhada sob o quadrado cravado na trincheira do meu Eu.
És sim meu Zacarias, quebrando a muralha das acácias sobradas do Sumbe, voando no paraíso prospero, criado pelo provedor da Justiça do mar do além..
Lacrado das amizades castigantes do americano apaixonado pela dinâmica do Kamutra. Pregando o dom do bem perdido na alvorada diurna da cidade.
Lá vai ele, palmilhando os céus da terra formada pela Orquestra sinfónica da Rádio; uma rádio, que navega nas ondas hertesianas do kobele do bem.

Um Zacarias, que namora as belezas da Tundavala, a outra lutadora do deserto, que abraça a ciumenta da morena, ficando com  a preta Gus consagrada sua Rainha e deusa do seu mundo.