Por imperativo da Constituição da República de Angola, amanhã realizar-se-a as quartas eleições gerais. No histórial, as primeiras eleições começaram em 1992, passados 16 anos, fruto da guerra fratricida que se viveu, realizaou as suas segundas eleições em 2008, as terceiras em 2012 e estas que vão acontecer amanhã, 23 de Agosto.
Desde o alcance da Independência em 11 de Novembro de 1975, esperou-se 16 anos até realiar as primeiras eleições.
Vendo o principio democrático, Angola está a cumprir com este, pois é regular na realização. O que faz com que seja exemplar aos países da mesma região, para África e para o mundo.
O pleito de amanhã, está a ser visto com muitas expectativas, na medida em que o MPLA, partido que governa Angola desde a independência, apresentou-se com novo rosto à Candidato para presidente da República. Um rosto que durante a pré-campanaha e a Campanha imprimiu uma dinâmica de contacto directo com o cidadão, em todas as províncias por onde passou.Apoiado pelas estruturas do partido, e com programa divulgado desde a base, deu um brilharete de esperanças, primeiro.
Segundo, pelo facto de muitos Jovens exercerem pela primeira vez este Direito-Dever muito fundamental. Pois, é a juventude que atravessa muitos desafios.
Alguns Partidos investiram no marketing político com unhas e dentes, bem como na exploração de rostos para o êxito da Campanha.
A par destes, existem outro que realizaram as suas campanhas sem respeito ao projecto estado, campanha sem uma linha de segmentação, deixando o eleitor confuso, partidos que são históricos- FNLA, PRS, por exemplo.
Por, outra, pelo número de abstenções notadas em 2012(37%), por várias razões, há maior mobilização aos cidadãos ( Igrejas, Partidos, ONGs, Comunicação Social, Redes Sociais bem como a própria CNE- Comissão Nacioanl Eleitoral, através dos agentes Civicos e dos Operadores Serviço de Informação ao Eleitor).
Há expectativa também, pelo nível de consciecialização do eleitor, dos partidos e de toda a sociedade.
Olhando para as Características do voto, apelamos respeito à diferença, respeito pela vontade do Povo, civismo.
As Instituições que sairão deste pleito não estarão sobre sobras pois existem muitos desafios por se conseguir, desde a inflação, dívida Publica, falta de emprego, qualidade do nível de Educação, Saúde, bem como da implementação dos planos mais acertados para o desenvolvimento Social.
O sistema político de Angola é organizado com base na Democcracia Representativa.
Democracia representativa é o exercício do poder político pela população eleitora não directamente, mas através de seus representantes, por si designados, com mandato para actuar em seu nome e por sua autoridade, isto é, legitimados pela soberania popular. Pela impossibilidade da participação pessoal de todos que façam parte de uma comunidade, por excederem as proporções da mesma, tanto geográficas como em número, é o acto de eleger um grupo ou pessoa que os representem e que se juntam normalmente em instituições como o Parlamento ou Assembleia.
Por isso, Angolanos vamos todos ao voto para o exercício de cidadania.
E, boa escolha.
A Redacção
