terça-feira, 22 de novembro de 2016

SEM EDUCAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Já lá se foram os dias em que o educador era realmente o combatente da linha da frente, dito bem dito pelo Primeiro Presidente da Republica (Popular) de Angola. Sim, R. Popular de Angola, com algum descontexto talvez, mas, foi óptima, a Educação era a arma de libertação e o Professor e Professora a munição, o Carregador.
Daquele tempo para este, visões nascituras se criam, valores moribundos se reproduzem, culpas formadas se dirigem.
Afinal, existe educador e educadores ou não?
Servem de elo ou não?
Os restantes onde estão?
Claro que não sucumbiram, não pereceram, estão aí na educação. Candongueiros de cristo, acrisoladores da verdade que gerou a lógica. Hoje tudo se perdeu, tudo se procura e nada se encontra. Teorias se criam soluções se desconhecem.
Afinal educar é o quê? 
Educar é sim o processo de ensinar e aprender, fenómeno necessário a  qualquer sociedade e em grupos constitutivos dessas, acto responsável pela sua manutenção, perpetuação, transformação e evolução da sociedade a partir da instrução ou condução de conhecimentos, disciplinamentos (educar a acção). Sim acção que deverá ser necessária para a transmissão dos reais valores da cultura desse povo, sua relação com os demais povos ou grupos: educar é doutrinação às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade, ou seja, é um processo de socialização que visa uma melhor integração do indivíduo na sociedade ou no seu próprio grupo.
Será que aqui temos educados? Claro que temos, e, em pontapés. Andam na Educação? Poucos. Andam a fazer serenatas na praça do cubículo.
Cuidando do lugar que seria dos políticos, educadores que andam na Educação. Que por várias Barreiras não conseguem criar o elo com as gerações do hoje e amanhã.
Resultado: Criam rebeldes, anarquistas, oportunistas, assassínios dos valores mais sagrados, cleptocratas, políticos bandidos, medrosos do bem, Txunabeibadas e tantos ouros.
É bem verdade que o educador nunca esteve só na Escola pois ela,enquanto processo de sociabilização, é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes, pois, são opacos carecem de completação.
O Educador aqui na banda é oque menos se lhe dá valor, é o mais abusado, o mais pisoteado, o mais abusado, o mais ferrado, enfim…
Até um criminoso deputado escarneia o educador sem dó nem lá.
É importante que o Educador seja devolvido no seu real meio, que a prática da Educação seja valorizada e não meros discursos em maratonas, o Educador é o Combatente da linha de frente” Dizia António Agostinho Neto”- pai desta Nação. A Nossa História é de Luta e o nosso triunfo é de Glória. O Educador é um Professor!
Ainda disse Neto: Não basta que seja justa e pura a nossa causa, é necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós…
Neste dia do Educador, não desejamos felicidades,mas sim ansiedades.

Lobito, 22 de Novembro de 2016
A Redacção
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