sábado, 11 de março de 2017

MENSAGEM ALCANA

ASSOCIAÇÃO LITERÁRIA E CULTURAL DE ANGOLA
ALCA- O Lampejo da palavra

GABINETE DO PRESIDENTE
MENSAGEM ALCANA

Prezados Irmãos Alcanos e Alcanas;
Amavéis e respeitáveis Fundadores;
Fidedignos Parceiros;
Meus Senhores e minhas Senhoras.

Dirijo para Vós a presente mensagem, como símbolo de fidelidade e de respeito à vontade de todos os Alcanos e Alcanas, que na perspectiva de complementar a Acção humanizadora, de reafirmar o compromisso Social através da Literatura e da Cultura, continuam a dar os seus esforços sem medidas.
Passadas 754 horas desde a Criação da Instituição, ALCA, muitos desafios têm vindo a ser observados, desde as convicções individuais que cada um tenta ímpor ao outro, sem que este tome dianteira para melhor se educar a exterioridade, objectividade e fidedigna acção, às exiguidades das acções dos planos, os incumprimentos dos deveres que cada um deve carregar, desde os compromissos que têm vindo a ser sérios apenas para uns e falsos para outros, das realizações às falhas da emancipação do Alcano e Alcana.
Tudo isso constitui desafios grandes que nunca serão cumpridos se cada um de nós colocar o orgulho individual acima de todos os interesses Colectivos.
A ALCA, é firmada na vontade Colectiva um princípio, vindo dos axiomas da árvore genológica do povo Africano, segundo o qual, “ Sozinho corro rápido mas, com o outro, Corro melhor”… princípio tão antigo mas, actual, pois, é deste que esta assente a vontade da Instituição.
Os desafios serão intermináveis pois, temos os desafios internos e os externos. Os internos, aqueles que já me referi, bem como de outros, como falta da vontade de doar-se, a não participação nas resoluções dos problemas que a Associação tem enfrentado, mas, ser o primeiro a criticar, a não observância do princípio associativo característico de manutenção das Associações sem fins lucrativos; falo concretamente das quotas. Desde que a ALCA foi fundada, contam-se aos dedos membros que participaram activamente nas quotas, contribuições e outras ajudas necessárias para o funcionamento da ALCA.
Nota-se ainda, uma selvagem má fe da não vinculatividade, pois, os preceitos comunicativos morrem aquém do horizonte, sem que o além ouça, sem que aqueles que não conhecem os reais propósitos do nascimento de mais uma Associação num contexto em que já existiam outras, ela se ousasse a brotar.
Apar desse leque grande de desafios, que sublinhei poucos, temos do outro lado os desafios externos, que passam pela firmação de pacto com os nossos Parceiros a nível nacional e internacional. temos vindo a trabalhar com alguns parceiros mas, tornam-se fragéis, pois, os desafios internos corrompem-nos, há ainda muita má interpretação do principio da Vereimbarung, muito repetidas vezes clamado, não é possível um membro da ALCA, partícipe e artífice das suas acções, receber projectos nascidos da dualidade de instituições, para fins individuais. Pois o interesse é colectivo. Não é justo que os parceiros que a vontade colectiva criou, devem beneficiar uma única pessoa, ALCA- Somos todos Nós- Gostaria que esse fosse o lema para a humanização e um slogan para todos, pois, a auto-exclusão é limitativa, é indicativa mas, não conjuntiva.
Continuamos a ter desafios em conseguir bons parceiros que cumprem com o princípio do cumprimento das obrigações. Nós cumprimos mas os nossos parceiros não cumprem. Porquê? Temos todos de nos questionar. Os desafios configuram-se numa escala maior mas, ultrapassáveis.
Foi no dia 9 de Abril de 2015 em que se deu a Iª Assembleia Ordinária da ALCA, esta serviu de reafirmação dos interesses da criação, vimos um discurso do seu Presidente Eduardo Tchandja muito desafiador, discurso que bem concebido, seria um antídoto para a continua transmissão dos nossos valores às gerações vindouras e aos novos membros, antecedido de palavras geniais de Alexandre Silivondela no dia 18 de Fevereiro e de  Luís Sepalanga à 7 de Março. Mas, parece que continuamos a carregar assassinos escondidos, que não querem fazer brotar estas heróicas vozes… que até o solo Catumbelense, padece de uma direcção forte Alcana, mas, Eu e muitos estamos dispostos a não fazer morrer esses desígnios pois, ALCA somos todos Nós.
Vários mandamentos foram adquiridos como pertenças indispensáveis do modus vivendis da ALCA, como o bendito cajado Tchandjiano que cito “ O Compromisso com a ALCA é sério e não Fictício” mas, não conseguimos sequer pagar algumas dívidas, que temos para os nossos benfeitores. Quando um dá, o outro não, e, se o outro der, aquele outro recebe e gasta sob pretextos de suprimento dos deveres Alcanos que não passam em concerto de todos, mesmo assim, não vamos deixar que assassinos e candongueiros de Cristo- pregoados bem pelo nosso poeta Benguelense…
ALCA somos todos nós.
Caros irmãos e irmãs. Temos também outros desafios Institucionais, que passam pela vontade de todos os alcanos, desafios esses que devem ser construídos com as nossas próprias forças. Falo do Certificado de Admissibilidade do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos que depois do ofício nº 823 GATJ, que pedia algumas alterações, que sem muitas voltas à dar respondemo-lo no dia 18 de Abril de 2016, através do Conselho Geral de Fiscalização e Jurisdição. De lá para cá temos mantendo apenas contactos telefónicos, faltando o físico para a conclusão dos acertos. Para tal mais uma vez se requer a união de todos em todas as vertentes.
É com esta união que vamos conseguir realizar a Nossa Assembleia Extraordinária, prevista para o més em curso, que esta escolherá os novos corpos gerentes da Administração Alcana, no sentido de impulsionarem mais e mais a tocha do Lampejo.
Estamos a celebrar este aniversário sob várias dificuldades, uma delas é a infortúnio acorrido no Huambo do membro Alcano, coordenador de Intercâmbio Organizacional, falecido do passado dia 3 de Março, que aproveito endereçar a família enlutada as mais dolorosas condolências, a Cultura perdeu um dos seus mais dinâmicos cultor, Poeta Nínguém- por nós chamado, foste fisicamente mas, estarás sempre nos anais desta ALCA.
Não só temos desafios mas também uma série de boas realizações nas várias estruturas Alcanas, sem contar com a principal ALCANA do momento, Dra. ANA Maria Stoppa, que sem contar com as encomendas individuais, estamos na ordem dos 2000 livros em Africa e particularmente Angola. A Academia ALPAS, 21. A Escritora Ana Paula Gomes “ Russa”, Hotéis da Província do Huambo, Gociante Patissa, Instituições de Ensino Superior e intermédios, bem como com os esforços individuais de cada um dos alcanos.. São poucas mais cumpridoras. Devemos cada um de nós, Alcano e Alcana colocar os desafios em soluções que sirvam num curto, médio e longo prazo.
Para terminar, quero encorajar a todos à prosseguirem na fé, na esperança e no contínuo desejo de fazer o bem sem olhar a quem.
Que Deus Abençoe a Alca e os Alcanos!
ALCA, o Lampejo da Palavra
O Compromisso com  a ALCA é serio, não fictício.
ALCA- Somos todos Nós!
Lobito, aos 7 de Março de 2017
O Presidente

Efraim Mariano João Chinguto