SOU O AMBIENTE
MAS,
maltratam
–me!
maltratam
–me!
sem saberem que sou vida dos vivos
liberdade dos oprimidos
soltura
dos prisioneiros,
hospital dos doentes
revolução dos descontentes
cura
dos enfermos
Fazem
de mim um ninguém
vitimam-me com todas suas acções
queimam-me,
tiram todo meu suporte
para
seus afazeres
erradicam-me com produtos tóxicos e químicos
esquecem-se pois,
que sou
dono da harmonia
Aí...
quem
me dera ser suporte dos vivos
mesmo
não saberem a minha essência,
sim,
não me arrependo de o ser
pois
orgulho-me de ser o encontrado
por eles e para eles servir
até
zombam de mim!
mesmo
usufruindo tudo para vida
Esquecem-se
que Eu sou o minério
sou a terra
sou o ar
sou a água
sou
a energia sou vento
Sou
tudo
Mas
agora!
alegra-te,
alegra-te
alegra-te
óh infeliz vivo humano
que
não sabe quão importante sou
que
mesmo das tuas zombarias
não
me canso de fazer-te o bem
alegro-me
em te suportar
com
as tuas zombarias, acções destruidoras
Alegro-me
em te suportar
com tristeza…
Proteja-me!
porque
eu sou a tua vida
muitos me amam porque
Eu sou o ambiente….
QUÉM SOU EU
Quem sou Eu?
Sou a
faca perdida na selva da inexistência
a ave abandonada pelo
caçador
adormecido de consciência moribunda
a fauna intoxicada pela multidão do aquém
Sou eu mesmo!
flora condenada pela injustiça dos justos
por minha inocência
o ar poluído pelo egoísmo sem razão
o pântano que poluíste
com carvão
a história que pagas sem sanção
Eu sou
a fauna engravidada
pela
mente bondosa de um suicida
o
minério vendido pelos deputados
sem cadeira no parlamento dos surdos
Sou a partícula última de um todo
sou o político de cadeira vazia que te defende
o livro sem cópia perdido na consciência
o lacrimejar do oxigénio que te alimenta
o voo
que transpassa os vales e anhara
Eu
sou a natureza.
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