ASSOCIAÇÃO LITERÁRIA E CULTURAL DE
ANGOLA
ALCA- O Lampejo da palavra
GABINETE DO PRESIDENTE
MENSAGEM ALCANA
Prezados Irmãos Alcanos e Alcanas;
Amavéis e respeitáveis Fundadores;
Fidedignos Parceiros;
Meus Senhores e minhas Senhoras.
Dirijo para Vós a presente mensagem,
como símbolo de fidelidade e de respeito à vontade de todos os Alcanos e
Alcanas, que na perspectiva de complementar a Acção humanizadora, de reafirmar
o compromisso Social através da Literatura e da Cultura, continuam a dar os
seus esforços sem medidas.
Passadas 754 horas desde a Criação da Instituição, ALCA, muitos desafios têm
vindo a ser observados, desde as convicções individuais que cada um tenta ímpor
ao outro, sem que este tome dianteira para melhor se educar a exterioridade,
objectividade e fidedigna acção, às exiguidades das acções dos planos, os
incumprimentos dos deveres que cada um deve carregar, desde os compromissos que
têm vindo a ser sérios apenas para uns e falsos para outros, das realizações às
falhas da emancipação do Alcano e Alcana.
Tudo isso constitui desafios grandes que
nunca serão cumpridos se cada um de nós colocar o orgulho individual acima de
todos os interesses Colectivos.
A ALCA, é firmada na vontade Colectiva
um princípio, vindo dos axiomas da árvore genológica do povo Africano, segundo
o qual, “ Sozinho
corro rápido mas, com o outro, Corro melhor”… princípio tão
antigo mas, actual, pois, é deste que esta assente a vontade da Instituição.
Os desafios serão intermináveis pois,
temos os desafios internos e os externos. Os internos, aqueles que já me referi,
bem como de outros, como falta da vontade de doar-se, a não participação nas
resoluções dos problemas que a Associação tem enfrentado, mas, ser o primeiro a
criticar, a não observância do princípio associativo característico de
manutenção das Associações sem fins lucrativos; falo concretamente das quotas. Desde
que a ALCA foi fundada, contam-se aos dedos membros que participaram
activamente nas quotas, contribuições e outras ajudas necessárias para o
funcionamento da ALCA.
Nota-se ainda, uma selvagem
má fe da não vinculatividade, pois, os preceitos comunicativos morrem aquém do
horizonte, sem que o além ouça, sem que aqueles que não conhecem os reais
propósitos do nascimento de mais uma Associação num contexto em que já existiam
outras, ela se ousasse a brotar.
Apar desse leque grande de
desafios, que sublinhei poucos, temos do outro lado os desafios externos, que
passam pela firmação de pacto com os nossos Parceiros a nível nacional e
internacional. temos vindo a trabalhar com alguns parceiros mas, tornam-se
fragéis, pois, os desafios internos corrompem-nos, há ainda muita má
interpretação do principio da Vereimbarung, muito repetidas vezes clamado, não
é possível um membro da ALCA, partícipe e artífice das suas acções, receber
projectos nascidos da dualidade de instituições, para fins individuais. Pois o
interesse é colectivo. Não é justo que os parceiros que a vontade colectiva
criou, devem beneficiar uma única pessoa, ALCA- Somos todos Nós- Gostaria que
esse fosse o lema para a humanização e um slogan para todos, pois, a
auto-exclusão é limitativa, é indicativa mas, não conjuntiva.
Continuamos a ter desafios
em conseguir bons parceiros que cumprem com o princípio do cumprimento das
obrigações. Nós cumprimos mas os nossos parceiros não cumprem. Porquê? Temos
todos de nos questionar. Os desafios configuram-se numa escala maior mas,
ultrapassáveis.
Foi no dia 9 de Abril de
2015 em que se deu a Iª Assembleia Ordinária da ALCA, esta serviu de
reafirmação dos interesses da criação, vimos um discurso do seu Presidente
Eduardo Tchandja muito desafiador, discurso que bem concebido, seria um antídoto
para a continua transmissão dos nossos valores às gerações vindouras e aos
novos membros, antecedido de palavras geniais de Alexandre Silivondela no dia
18 de Fevereiro e de Luís Sepalanga à 7
de Março. Mas, parece que continuamos a carregar assassinos escondidos, que não
querem fazer brotar estas heróicas vozes… que até o solo Catumbelense, padece
de uma direcção forte Alcana, mas, Eu e muitos estamos dispostos a não fazer
morrer esses desígnios pois, ALCA somos todos Nós.
Vários mandamentos foram
adquiridos como pertenças indispensáveis do modus vivendis da ALCA, como o
bendito cajado Tchandjiano que cito “ O Compromisso com a ALCA é sério e não Fictício” mas,
não conseguimos sequer pagar algumas dívidas, que temos para os nossos benfeitores.
Quando um dá, o outro não, e, se o outro der, aquele outro recebe e gasta sob
pretextos de suprimento dos deveres Alcanos que não passam em concerto de
todos, mesmo assim, não vamos deixar que assassinos e candongueiros de Cristo-
pregoados bem pelo nosso poeta Benguelense…
ALCA somos todos nós.
Caros irmãos e irmãs. Temos
também outros desafios Institucionais, que passam pela vontade de todos os
alcanos, desafios esses que devem ser construídos com as nossas próprias
forças. Falo do Certificado de Admissibilidade do Ministério da Justiça e dos
Direitos Humanos que depois do ofício nº 823 GATJ, que pedia algumas
alterações, que sem muitas voltas à dar respondemo-lo no dia 18 de Abril de
2016, através do Conselho Geral de Fiscalização e Jurisdição. De lá para cá
temos mantendo apenas contactos telefónicos, faltando o físico para a conclusão
dos acertos. Para tal mais uma vez se requer a união de todos em todas as
vertentes.
É com esta união que vamos
conseguir realizar a Nossa Assembleia Extraordinária, prevista para o més em
curso, que esta escolherá os novos corpos gerentes da Administração Alcana, no
sentido de impulsionarem mais e mais a tocha do Lampejo.
Estamos a celebrar este
aniversário sob várias dificuldades, uma delas é a infortúnio acorrido no
Huambo do membro Alcano, coordenador de Intercâmbio Organizacional, falecido do
passado dia 3 de Março, que aproveito endereçar a família enlutada as mais
dolorosas condolências, a Cultura perdeu um dos seus mais dinâmicos cultor, Poeta Nínguém- por nós chamado, foste
fisicamente mas, estarás sempre nos anais desta ALCA.
Não só temos desafios mas
também uma série de boas realizações nas várias estruturas Alcanas, sem contar
com a principal ALCANA do momento, Dra. ANA Maria Stoppa, que sem contar com as
encomendas individuais, estamos na ordem dos 2000 livros em Africa e
particularmente Angola. A Academia ALPAS, 21. A Escritora Ana Paula Gomes “
Russa”, Hotéis da Província do Huambo, Gociante Patissa, Instituições de Ensino
Superior e intermédios, bem como com os esforços individuais de cada um dos
alcanos.. São poucas mais cumpridoras. Devemos cada um de nós, Alcano e Alcana
colocar os desafios em soluções que sirvam num curto, médio e longo prazo.
Para terminar, quero
encorajar a todos à prosseguirem na fé, na esperança e no contínuo desejo de
fazer o bem sem olhar a quem.
Que Deus Abençoe a Alca e os
Alcanos!
ALCA,
o Lampejo da Palavra
O
Compromisso com a ALCA é serio, não
fictício.
ALCA-
Somos todos Nós!
Lobito,
aos 7 de Março de 2017
O
Presidente
Efraim
Mariano João Chinguto
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